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Foto do escritorIgor Emerich

Dica de leitura: Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh

Atualizado: 12 de jun. de 2023



Esta obra, traduzida do Acádio e anotada pelo doutor em línguas clássicas e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Jacyntho Lins Brandão, traz uma versão do mito de Gilgámesh intitulada Ele que o abismo viu, escrita no século XIII AEC, provavelmente por Sin-léqi-unnínni. A Epopeia de Gilgámesh é o mais antigo registro literário que conhecemos, ele remonta a mais de quatro mil anos, sendo, portanto, anterior a Homero, Hesíodo e aos textos bíblicos.


No referido poema, vemos, dentre outras coisas, o mito da criação do homem a partir da argila e o mito do dilúvio e da construção de uma arca para salvar humanos e animais dessa grande inundação. Esses mitos influenciaram na escrita do livro do Gênesis. É fácil constatar diversos paralelos entre tais mitos bíblicos da criação e do dilúvio e os mitos contidos na narrativa poética da Epopeia de Gilgámesh.


Para quem pretende estudar as narrativas da criação e do dilúvio contidas nos primeiros capítulos do Gênesis, a leitura de Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh é, sem dúvida nenhuma, de suma importância.



Sin-léqi-unnínni. Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh. Tradução do Acádio, introdução e comentários de Jacyntho Lins Brandão. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2017. (Coleção clássica) (318 páginas)




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